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Última hora: Luís Gonçalves ataca João Neves e arbitragem do jogo do Benfica

Francisco J. Marques divulgou, no Porto Canal, diversos áudios ameaçadores enviados por César Boaventura, indicando que irá apresentar uma queixa em tribunal contra o ex-empresário.

As mensagens foram enviadas em 30 de janeiro, após o programa Universo Porto da Bancada, do Porto Canal, ter abordado o processo judicial em que César Boaventura está envolvido. Entre os insultos dirigidos a Francisco J. Marques, o antigo empresário sugere um debate entre ambos e faz ameaças, como “Vou-te apanhar e vou-te arrancar unha por unha, dedo por dedo. Não vales nada.”

“Vamos ficar a saber, não vejo outra hipótese, que vai ser condenado por tentar subornar jogadores em benefício do Benfica e, ao mesmo tempo vamos ficar a saber que o Benfica não teve nada a ver com isto, como sempre. Convém recordar que o Ministério Público não conseguiu estabelecer a ligação que toda a gente estabelece: do César Boaventura com o Benfica. Queria aqui mostrar uns elementos do próprio MP que dizem que o arguido entre 2016 e 2021 teve rendimentos de 54 mil 892 euros, não chega a 11 mil por ano. Mas, nesses mesmos cinco anos, as suas contas bancárias tiveram um incremento, qual milagre da multiplicação de 1,20 milhões de euros. Se por algum milagre não for condenando, os partidos que estão a esgrimir argumentos para as eleições que o contratem já para ministro das Finanças. Ou será que isto não era dinheiro dele e era para comprar jogadores a favor do Benfica? Quem lhe deu o dinheiro? Não me passa pela cabeça. Nem a ninguém”, disse o diretor de comunicação do FC Porto.

Luís Gonçalves, administrador da SAD do FC Porto, expressou preocupações sobre a atuação de Fábio Melo enquanto VAR, desta vez incidindo sobre a sua performance no jogo Benfica contra Famalicão. Gonçalves sugere que possam existir motivações questionáveis por trás das decisões tomadas por Melo, particularmente num lance que poderia ter alterado o rumo do jogo na Luz, onde um penálti claro a favor do Famalicão não foi assinalado.

“O penálti não foi assinalado e o VAR também não estava lá, estava esquecido. Não sei se é um problema de família nesse caso, a verdade é que o VAR Fábio Melo, mais uma vez, tomou a decisão que tomou não sabemos porquê ou se calhar sabemos… pelo menos acredito que sim, mas a verdade é que estava 1-0, houve um penálti claríssimo, o jogador estava isolado e levou com a mão nas costas, foi empurrado, depois é que o Benfica ganhou por 3-0. Naquela altura, poderia ser 1-1, mais uma vez é uma decisão que não entendemos, são decisões fáceis, só quando estão a apitar o FC Porto é que essas decisões não aparecem da mesma forma“, afirmou, para depois recordar os jogos das águias com o Rio Ave e o Boavista.

“Há outro jogo onde isso aconteceu, o Benfica tem jogado muitas vezes contra dez, nos jogos em casa há sempre qualquer coisa que faz com que os jogadores da equipa adversária levem o segundo cartão amarelo… Aconteceu isso com o Aderlan Santos, do Rio Ave, o resultado também estava 1-1 e há um segundo amarelo. O primeiro amarelo tinha sido mal mostrado, toda a gente sabe disso. No jogo frente ao Boavista, o primeiro golo do Benfica começa numa falta do Morato que não foi assinalada. Nem o quarto árbitro, nem o árbitro assistente, ninguém viu, nem o VAR… São estas coisas que se vão acumulando e que vão fazendo esta diferença. Depois, olhamos para a classificação e dizemos ‘o FC Porto está a seis pontos de um e vai estar a sete do outro’, é inacreditável. Isto não é a verdade do campeonato, esta não pode ser a verdade do campeonato. Com todos estes casos que contei, não pode ser a verdade do campeonato, alguém tem que olhar para isto e perguntar ‘o que é que se está a passar aqui?’”, questionou.

O administrador portista aponta para uma tendência de decisões arbitrais que, na sua perspectiva, favorecem determinadas equipas, afetando a verdade desportiva do campeonato. Referindo-se a várias situações de jogos do Benfica, Gonçalves destaca o tratamento diferenciado que acredita ser dado às equipas adversárias, nomeadamente através da expulsão de jogadores que enfrentam o Benfica, e critica o número desproporcional de cartões amarelos mostrados ao FC Porto em comparação com o Benfica, sugerindo uma falta de uniformidade nos critérios arbitrais.

Esta não é a primeira vez que o desempenho de Fábio Melo como VAR é colocado em questão pelo FC Porto, com críticas anteriores a ressaltar decisões que teriam prejudicado diretamente os dragões. Gonçalves questiona abertamente o que considera ser uma acumulação de erros e omissões que impactam a classificação e a perceção da competitividade no campeonato português.

Além disso, o administrador da SAD do Porto lamenta o que considera ser um tratamento injusto dos jogadores portistas por parte da arbitragem, exemplificando com cartões amarelos mostrados a Francisco Conceição e comentários sobre a suposta proteção de que gozaria João Neves, comparando-a com a que Pizzi teria tido no passado.

“Os nossos jogadores estão revoltados pelo tratamento que têm. Por exemplo, os amarelos mostrados ao Francisco Conceição, que são uma coisa inacreditável, o Francisco não pode fazer nada e leva logo amarelo, depois, noutros casos, como o João Neves, que é bom jogador, que parece que tem uma proteção como há alguns anos o Pizzi tinha. Pode ter as entradas que tiver que está sempre tudo certo, é sempre o empenho, encontra-se sempre palavras para isso. Isso reflete-se no número de amarelos. O Benfica tem 39 cartões amarelos, temos 63 com o mesmo número de jornadas, é inacreditável. O que temos de diferente? Acho que é só a cor das camisolas, não faz sentido. Os critérios não estão a ser iguais. É altura de as pessoas estarem atentas, o presidente já foi falar com o Conselho de Arbitragem, mas pelos vistos não chegou. Estamos a ficar cansados. Eu, que estou no banco, já tenho sofrido as injustiças de algumas decisões, depois apareço às vezes em atitudes menos corretas, é verdade, mas é depois de ter sido expulso, muitas vezes sem razão. Desta vez levei um amarelo porque disse ‘isto foi um desastre’“, referiu.

Luís Gonçalves garante que o FC Porto continuará a lutar pela liderança do campeonato, sublinhando a crença e a união dentro do clube como elementos chave para superar as adversidades. Esta posição reflete o estado de alerta do FC Porto quanto à integridade do campeonato português, exigindo atenção e ação por parte das entidades competentes para assegurar a equidade e a verdade desportiva.

“A única coisa que pode mudar é cada vez sermos melhores do que os outros, é a única coisa que nos pode levar a ganhar, é que nós continuamos a acreditar e isso eles podem ter a certeza, nós continuamos a acreditar e vamos dar luta até final, isso é o que podemos prometer aos nossos sócios, simpatizantes, aqui dentro nós estamos todos, desde o presidente, treinador, que é fundamental, os jogadores, estamos todos empenhados em demonstrar que somos a melhor equipa e isso não temos dúvidas“, concluiu.

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