A administração do Sporting está atenta ao mercado de centrais. Para janeiro ou apenas para o verão, há consciência em Alvalade de que a posição vai sofrer alterações e por isso os verdes e brancos cedo querem precaver-se e assim estudam as melhores possibilidades que possam surgir. Rúben Amorim está contente com o leque de opções que tem para a posição, mas entre jogadores em final de contrato, novos empréstimos que podem acontecer e saídas a valer encaixes financeiros significativos, a paisagem de centrais em Alvalade pode ser alterada.
Para já, a grande expectativa recai em St. Juste. O neerlandês ainda não foi opção esta temporada, devido a lesão no joelho esquerdo, e já tinha terminado prematuramente a época anterior, também devido a lesão — desde 13 de abril (derrota em Turim com a Juventus, na 1.ª mão dos quartos de final da Liga Europa, em que saiu ao intervalo) que St. Juste não vai a jogo. Recuperado, pode ter minutos com o Olivais e Moscavide, no sábado para a Taça de Portugal, mas porque tem historial rico em lesões, os verdes e brancos vão querer monitorizar o jogador nos próximos tempos, com a convicção que desta será de vez e o camisola 3 vai agarrar o lugar, porque sem lesões tem condições para ser referência no trio defensivo de Rúben Amorim. Porém, se o jogador continuar a ter os arreliadores problemas físicos a ida ao mercado poderá ser realidade futura.
Por outro lado, Luís Neto está na última época de contrato. O português de 35 anos renovou este verão, até junho de 2024, e deve terminar o capítulo em Alvalade. E só por aí abre-se vaga no plantel.
Em final de contrato está também Coates, capitão de equipa de 33 anos que dado o bom desempenho e peso no balneário deverá prolongar a ligação aos leões por mais uma temporada. Matheus Reis, lateral-esquerdo que faz também o lugar mais à esquerda do trio de defesas tem lugar seguro, bem como Diomande. O costa-marfinense, no entanto, pode ser alvo de assédio e embora seja intenção leonina que o jogador fique mais tempo de leão ao peito, o mercado ditará sempre a sua lei.
Essa lei, espera a administração leonina, deverá fazer Gonçalo Inácio seguir outro caminho. Os leões veem no internacional português o novo Ugarte — o uruguaio saiu para o Paris Saint-Germain, neste verão, por 60 milhões de euros — e por isso contam fazer com ele o encaixe que o médio ofereceu para depois poderem contratar com outro desafogo. E nesta perspetiva se justifica começar já a olhar para o mercado de centrais.
Olhar para ele mais cedo poderá acontecer se Eduardo Quaresma, jovem de 21 que esta época regressou a Alvalade depois de empréstimos a Tondela e Hoffenheim, for alvo de nova cedência em janeiro.
São estas as alternativas para Amorim na defesa. No plantel há ainda João Muniz (18 anos) mas o presente do jovem passa muito por ir à equipa B.
