Agente de Trubin abre porta à saída do Benfica: “Se Deus quiser…”
Guardião ucraniano assumiu o sonho de rumar à Premier League e mostrou-se rendido a Di María.
Anatoliy Trubin, guarda-redes do Benfica, concedeu, esta quinta-feira, uma extensa entrevista ao jornalista Povoroznyuk Dmytro, do canal de YouTube Tendências, na qual admitiu que tem o sonho de, no futuro, jogar na Premier League.
“Se faz parte dos planos? É claro que sim. Estava escondido e agora estou aqui, muito, muito feliz. O Benfica é de topo”, começou por dizer o ucraniano.
Na mesma conversa, a agente de Trubin, Maryna Andriienko, abriu a porta à possível saída do guarda-redes encarnado já no próximo verão.
“Será interessante acompanhar a situação dos guarda-redes da Premier League no próximo verão. Temos uma excelente oportunidade de provar o nosso valor… Não posso dizer muito mais… A Premier League é o sonho dele… Se Deus quiser!”, vincou a empresária, sublinhado que Trubin se sente “muito bem” no Benfica.
Elogios a Di María e os primeiros tempos na Luz
Ainda na entrevista ao canal de Youtube Tendências, Trubin falou sobre os momentos complicados que viveu na chegada à Luz.
“Primeiro dia? Estava nervoso porque antes de chegar tinha estado sempre na mesma equipa. As pessoas já me eram familiares e por isso senti algum stress quando cheguei. Foi difícil. Treinei, acabei e fui para o hotel. Levo algum tempo para começar a falar com alguém”, frisou o jovem guardião.
“As coisas não acontecem imediatamente no primeiro dia, preciso de algum tempo. A primeira pessoa com quem comecei a falar foi com o Orkun [Kökçü] e também com o Aursnes, pois não são portugueses, nem brasileiros e por isso comunicam-se em inglês. Também falei com o João Mário, alguém mais experiente”, prosseguiu.
“Sempre soube que o Benfica é um grande clube, mas estando aqui é que entendes que este clube não está apenas num nível superior, é muito melhor que isso. Lembro-me de falarem [os adeptos] muito após o primeiro jogo, com o Salzburgo [derrota por 2-0 na Luz], mas não presto atenção a isso. Depois, falaram o oposto. Para mim ficou muito mais fácil porque depois de um momento mau pensas: ‘Expira, foi uma experiência”, vincou, deixando ainda elogios ao argentino Di María.
“É, provavelmente, o melhor jogador com quem já trabalhei. Ele tem neste momento 35 anos e tenho medo de imaginar como era quando era mais jovem. A qualidade é do mais alto nível”, finalizou o internacional ucraniano.