Os segredos de João Mário
João Mário, médio e um dos capitães da equipa do Benfica, antecipou esta quarta-feira, em entrevista na Eleven, o jogo com os espanhóis da Real Sociedad do próximo dia 24, da 3.ª jornada da fase de grupos da Champions.
«Obviamente que nas competições europeias, nós, jogadores, sentimos um estímulo diferente, jogar contra grandes equipas, jogar nas melhores provas internacionais, não diria que são jogos preparados de forma diferente, mas que são encarados ainda de forma mais estimulante», admitiu João Mário, que em seguida falou sobre a forma como aborda estes encontros.
Acredito muito que o lado mental é o mais importante; para mim, é a chave!
«Acredito muito que o lado mental é o mais importante e tento focar-me muito nisso; nunca sabes o que vai acontecer num jogo, mas o facto de estares preparado para todos os cenários é fundamental e cada vez dou mais importância ao lado mental, para mim é a chave!»
Mas, sublinha o médio das águias, estes desafios começam a ser preparados antecipadamente e de forma especial. «Quase sempre um dia antes, o jogo nunca começa só quando o árbitro apita, começa antes, no dormir bem, no fazer a alimentação certa, diria que começa sempre 24 horas antes do jogo.»
Gosto sempre de entrar com o pé direito em campo, gosto de benzer-me
E que hábitos e superstições tem João Mário antes dos jogos?
«Gosto de colocar música animada para me pôr num bom mod antes do jogo, pôr regaton, afro, hip-pop, pop, ouço bastante música e muito variada. Tento estar o mais calmo possível até ao momento em que começa o jogo, acredito que quanto mais calmo estiver fora do campo, melhor poderá ser o desempenho dentro dele, então tento estar bastante tranquilo para passar essa mensagem para o campo. Gosto sempre de entrar com o pé direito em campo, gosto de benzer-me, sou muito católico, portanto tenho muitas superstições relacionadas com Deus.»
João Mário tem também muita consciência da responsabilidade que deve assumir na na equipa do Benfica.
«Tenho o papel de capitão dentro do grupo, tento sempre passar uma mensagem positiva e preparar o grupo para os jogos. Sinto que tenho esse papel pela idade que tenho e pela maneira como sou. Tento ser um exemplo para os meus colegas para que eles sigam. Ao longo dos anos, joguei em vários países, fui aprendendo com todos os meus colegas e treinadores, todas as culturas deram-me boa base para ser cada vez melhor profissional.»