Rui Costa sobre saída de Vlachodimos do Benfica: “Situação precipitou-se”
Presidente das águias garantiu ainda estar atento às situações de FC Porto e Sporting em relação à arbitragem.
Rui Costa, presidente do Benfica, marcou presença na Assembleia Geral desta sexta-feira, na aprovação do Relatório e Contas do clube com 82,27% de votos a favor, tendo sido confrontado com vários temas em torno da atualidade do emblema da Luz.
Desde as saídas de Gonçalo Ramos e de Odysseas Vlachodimos, para Paris SG e Nottingham Forest, respetivamente, às situações dos rivais FC Porto e Sporting em relação à arbitragem, o presidente do Benfica acabou por responder a praticamente tudo.
“A decisão de transferir Gonçalo Ramos não foi tomada dois dias antes da Supertaça. A proposta chega ao Benfica bem antes e a situação arrastou-se até dois dias da Supertaça. Quando chegámos àquela altura nem a equipa estava pronta para o Gonçalo Ramos nem o Gonçalo Ramos estava preparado para a equipa. Acreditem que é muito difícil manter a cabeça do jogador no clube com uma proposta destas. Não tinha a menor condição de jogar, ele admitiu isso. Não errámos nessa decisão”, começou por contar, em declarações citadas na edição impressa deste sábado do jornal A Bola.
Já no caso de Odysseas Vlachodimos, o presidente das águias contou que a sua saída não estava prevista, mas tudo mudou após a polémica que se seguiu à derrota no Bessa, diante do Boavista (3-2), na ronda inaugural da I Liga. “Já o Odysseas nem estava para ser vendido, a situação precipitou-se e foi preciso resolver o problema”, contou.
Rui Costa reconheceu ainda que perspetivava um “impacto imediato de um ou outro jogador” entre os vários que reforçaram o clube este verão, mas pediu contenção no julgamento das respetivas movimentações, tendo ainda garantido estar atento aos momentos em que os rivais são beneficiados e principalmente aos que a sua equipa sair prejudicada, negando qualquer tipo de silêncio.
“A responsabilidade da comunicação, de quando se fala ou não, é minha. É a mesma estratégia do ano passado. Não disparo balas só por disparar, percebo que é mais agradável para o sócio disparar contra o mundo inteiro. Não estamos distraídos. Saberei o momento certo para fazer isso de maneira a que não entre no balneário. Não estamos desatentos, sabemos o que vale o campeonato e não iremos ficar calados. Não vale a pena evidenciar o que toda a gente está a ver e falar”, vincou sobre o assunto.