Darwin Nuñez revela o jogador do Benfica que mais odiava: “Chamava-lhe todos os nomes”
Darwin Nuñez concedeu uma longa entrevista ao diário desportivo A Bola, a propósito da atribuição de um prémio atribuído pelo jornal, onde abordou a temporada do Benfica a nível coletivo.
O avançado uruguaio reconhece que, após a saída de Jorge Jesus, a pressão diminuiu.
Com Nélson Veríssimo creio que estava mais à vontade, não estava tão pressionado e creio que com os restantes jogadores passou-se o mesmo“, afirmou.
Sobre a temporada encarnada, procurou explicar o que correu mal.
“Talvez em alguns momentos tenha faltado um pouco mais de companheirismo, de convívio entre todos, fora dos jogos, fora dos estágios, para que nos conhecêssemos todos melhor. Sempre digo que as coisas ganham-se em grupo, não se ganham individualmente. Todos éramos grandes e sabíamos o que era preciso fazer. Infelizmente nada se ganhou, mas desejo muita sorte ao Benfica“, referiu.
Darwin revelou ainda que não era nada fã de Nicolás Otamendi, falando mesmo num ódio forte. No entanto, a passagem pelo Benfica serviu para mudar a imagem que tinha do central argentino e estreitar laços de amizade que durarão a vida inteira.
“Costumava dizer-lhe que é um bicho lá atrás. É alguém que vai à luta em todos os momentos, sem receios. E isso identifica-se muito comigo. É um guerreiro total. E isso surpreendeu-me. Porque eu apenas o conhecia por ver os jogos dele na TV… e odiava-o. Já lhe disse, ‘odiava-te mesmo de verdade’. Quando era nos jogos da Argentina contra o Uruguai então… chamava-lhe todos os nomes [risos]. E como é o destino, fomos jogar na mesma equipa, somos amigos para a vida“, concluiu.